terça-feira, 13 de agosto de 2013

 Anderson de Oliveira Lopes, de 19 anos, é o suposto autor do atentado que deixou seis pessoas feridas, revela delegado


Músico Anderson de Oliveira Lopes, de 19 anos, morador na Caixa D'Água, acusado de ter jogado o coquetel molotov amarrado a uma bomba junina, após ter sido rejeitado por Camila, segundo o delegado Fábio Santos

Por motivação passional, depois de ter sido rejeitado pela garota Camila, de 18 anos, com o fim do namoro havia duas semanas, o músico Anderson de Oliveira Lopes, de 19 anos, ex-namorado de Camila Aquino, morador no bairro da Caixa D'Água, em Jacobina, segundo o coordenador Fábio Santos, da 16ª Coorpin, que está concedendo entrevista coletiva à Imprensa, é o autor do atentado com o uso de coquetel molotov amarrado a uma bomba junina, que deixou seis pessoas feridas, na quinta-feira, dia 8, às 22h15, na Praça 2 de Julho, no centro de Jacobina.
Ele teria confessado o crime e se mostrado arrependido.
Em entrevista ao repórter Solon Cruz, da Rádio Jaraguar AM, agora há pouco, Anderson, que é integrante da banda A Onda, de Jacobina, disse que não teve motivos para jogar a bomba. "Não tive motivos, não", disse, sinteticamente.
A banda A Onda tocou, inclusive, na festa de aniversário de Jacobina.
As investigações foram feitas pela Polícia Civil, através da equipe dos delegados Rogério Menezes e Fábio Santos, sendo o crime elucidado nesta terça-feira.
Carol, irmã de Camila Aquino, afirmou a radialista Maurício Dias, do programa Cidade Alerta, pela Rádio Jaraguar AM, agora há pouco, que não esperava que Anderson fosse o autor do crime. "Eles brigavam muito, viviam indo e voltando, mas ele nunca ameaçou com violência, só era muito ciumento", disse, informando que eles namoraram durante três anos, desde que Camila tinha 15 anos. "O que ele fez foi muito desumano, ele frequentava a casa da minha família, ninguém merece o que ele fez."
O namoro terminou há cerca de duas semanas e ele chegou a ligar para Camila na noite do atentado, depois de ter ido ao colégio atrás dela.
Informado que Camila, que é cabeleireira, estava na lanchonete Cuscuz com Recheio, perto da Praça 2 de Julho, ele teria ido ao local para praticar o atentado.
Anderson afirmou à Imprensa que comprou a gasolina num posto localizado nas imediações do local do atentado e o delegado informou que ele amarrou uma bomba junina à garrafa pet.
O delegado Fábio Santos agradeceu à população que ajudou com informações, reiterando que não há um segundo participante no crime e que o líquido inflamável colocado na garrafa pet só será identificado pela polícia.
Reportagem do Corino Urgente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário